Mundo Financeiro

No Curso CFP® você aprende: PIB, Inflação e Taxas de Juros

O que você vai aprender no Curso CFP® Mundo Financeiro?

Vamos discutir abaixo o que é PIB, Inflação e Taxas de Juros de uma maneira bem objetiva!

No Exame de Certificação CFP® são cobrados diversos conceitos importantes e você precisa estar preparado para responder. No Mundo Financeiro você encontra o Curso Preparatório para o CFP®, e seu conteúdo é bastante aderente ao que é cobrado pela Planejar – Associação Brasileira de Planejadores Financeiros.

Você conhece as principais variáveis macroeconômicas?

 

PIB – Produto Interno Bruto – é o total de bens e serviços produzidos numa economia, num conjunto de empresas, por um país, geralmente medido no total de um ano.

Quando consideramos que o PIB cresceu, por exemplo,  2%. O que significa isso? Significa que a produção de um país cresceu, aumentou em  2%.

Para chegar a essa conclusão, mede-se a quantidade de produtos pelo seu valor. Diferentes produtos têm diferentes valores, e é preciso medir-se a quantidade produzida, multiplicado pelo preço do produto. Logo, se há um aumento no preço, o PIB também sobe, mas isso é considerado um aumento nominal, não é real. Por isso, ao medir um PIB e compará-lo com o índice do ano anterior, é importante desconsiderar o aumento da inflação: utiliza-se o chamado “deflator” do PIB, justamente para obter-se uma taxa de variação real do PIB.

Por que é importante se falar em crescimento do PIB, ou seja, aumentar a produção de um país de um ano para o outro?

Aumento de PIB implica em mais geração de empregos, uma vez que as empresas estão produzindo mais, contratam mais. Leva também ao aumento de renda, pois ao produzir mais, e mais empregos sendo gerados, mais pessoas obtendo renda, diminui-se a pobreza. Quando o PIB cresce, podemos afirmar que estamos em um processo de crescimento econômico.

 

Já a inflação ocorre quando há aumento generalizado e persistente dos preços. As causas da inflação podem variar:

Inflação de custos: relacionada ao aumento de custos de produção. Por exemplo, quando o preço do petróleo sobe, por este ser um importante insumo na cadeia produtiva, esse aumento acaba sendo repassado aos preços de diversos produtos. Isso representa um choque de custos – ligado à oferta.

Inflação de demanda: quando a demanda está muito acima da oferta, o que ocorre é que os preços aumentam. E por que ocorre esse tipo de inflação? Pelo excesso de moeda em circulação, acima da capacidade produtiva da economia. Esse excesso de dinheiro provoca um problema de excesso de demanda; se não há oferta de produtos o suficiente para acompanhar esse excesso de consumo, ocorre um processo de inflacionário. E essa é a principal causa de inflação, devida ao excesso de dinheiro circulando.

 

Índices para medir a inflação

 

No Brasil, o índice oficial para medir a inflação é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA – e é calculado pelo IBGE. A inflação medida pelo IPCA é o índice oficial adotado pelo Governo, que estabelece uma meta para o IPCA. A responsabilidade de estipular essa meta é do Conselho Monetário Nacional, composto pelo Presidente do Banco Central, pelo Ministério da Fazenda e pelo Ministro do Planejamento. É missão do Banco Central fazer com que a inflação corrente fique próxima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.

 

Além do IPCA, que é o índice oficial, há também o IGPM e o IPC – Fipe.

O IGPM (Índice Geral de Preços) se subdivide em IGP-10 e IGP-DI, e a diferença entre eles é apenas o período de coleta.  São índices de preços calculados pela Fundação Getúlio Vargas.

Diferentemente do IPCA, que mede os preços no consumidor (varejo), o IGP é composto de 60% de preços no atacado + 30% de preços ao consumidor (semelhante ao índice IPCA) + 10% de preços da construção civil.

Já o IPC – Fipe, que é um índice de preços que é utilizado para medir a variação da inflação especificamente na cidade de São Paulo.

 

Taxa de juros

 

Há diversas taxas de juros no Brasil, como por exemplo o CDI (taxa DI), que nada mais é que a taxa de juros de empréstimos interbancários. Esses empréstimos não têm garantia, ou seja, se o banco que tomou o empréstimo quebrar, o banco que emprestou dinheiro não recebe nada em retorno pelo que ele havia emprestado.

A Taxa Selic é outra importante taxa a ser considerada. Ela corresponde à taxa de financiamento diário do governo por 1 dia útil. É a taxa que remunera as operações compromissadas entre bancos. Operações compromissadas são aquelas que garantem que, em empréstimos interbancários, se o banco que tomou dinheiro emprestado vier a falir, o banco que emprestou obtém os títulos públicos do banco falido.

Ao longo de um dia, diversas taxas Selic vão surgindo e, ao fim do dia, o Banco Central tira uma média dessas taxas Selics que ocorreram, chamada de Taxa Selic Efetiva. A Selic do mercado é diferente da Taxa Selic Meta – essa é definida pelo Banco Central por meio do Copom (Comitê de Política Monetária).

O Banco Central intervém para que a Taxa Selic Efetiva se aproxime da Taxa Selic Meta.

Essa interferência do Banco Central se dá através da compra e venda de títulos públicos.

Quando o Banco Central quer fazer com que a Taxa Selic Efetiva suba para se aproximar à Meta estipulada, ele tem que tirar dinheiro de circulação – e isso se dá através da venda de títulos públicos para o mercado. Nesse momento, o mercado está pagando e, portanto, dinheiro está saindo de circulação, o que faz com que a taxa suba. O inverso também é verdadeiro. Se o Banco Central quer derrubar a Taxa Selic Efetiva para ficar próximo à meta estipulada pelo Copom, ele precisa colocar dinheiro em circulação, através da compra de títulos do mercado. Pagando o mercado, a taxa diminui. Em resumo, a Taxa Selic é a taxa de financiamento diário por um dia útil, e a taxa média das operações compromissadas entre bancos, lastreadas em títulos públicos.

 

TJLP também é uma taxa de juros importante  (Taxa de Juros de Longo Prazo). Ela é utilizada pelo BNDES, que é um banco estatal com a finalidade de financiar qualquer atividade ligada ao desenvolvimento econômico do país, ligada ao setor produtivo. Historicamente, é uma taxa menor que a Taxa Selic.

 

Tem alguma dúvida? Escreve pra gente aqui ou no e-mail contato@mundofinanceiro.com.br

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