Mundo Financeiro

No Curso CFP® você aprende: Tesouro Direto (parte 2)

Tesouro Direto (cont.)

No Curso CFP®, é preciso entender bem o funcionamento dos investimentos em Tesouro Direto. Para isso, vamos discutir aqui:

 

Como ocorre a negociação dos títulos públicos no Tesouro Direto?

 

Boa parte do processo de negociação é dependente de qual corretora o investidor elege para a compra ou venda dos títulos. Há agentes integrados e agentes não-integrados.

No caso da transação ser feita por um agente integrado, é possível utilizar o homebroker da sua corretora para comprar os títulos do Tesouro Direto.

No caso de elegermos um agente não integrado, a compra se dá através do site do Tesouro Direto para compras e vendas dentro dos horários estipulados em que o investidor pode, diretamente no site, efetuar tais compras e vendas.

A liquidação se dá em D+2, ou seja, se um investidor comprou um lote de LFTs, por exemplo, essa liquidação vai ocorrer 2 dias úteis depois.

E quanto às taxas que o investidor paga para operar no Tesouro Direto?

A primeira das taxas é a Taxa de Custódia: é pago 0,30% ao ano em relação ao valor custodiado.  Esse valor é provisionado diretamente – na contabilidade do Tesouro, isso é provisionado e descontado do valor do rendimento, mas, de fato, o valor só sai do caixa a cada semestre. Portanto, só semestralmente a taxa é descontada, embora ela seja provisionada diariamente.

É verdade também que se você ficar com o título do Tesouro por apenas 4 meses, por exemplo, o dia em que o investidor fizer o resgate do valor, a taxa será cobrado proporcionalmente ao tempo de custódia no Agente.

Há também uma outra taxa, a Taxa de Administração: essa taxa é paga para a corretora pela qual você está operando junto ao Tesouro Direto. Quanto a essa taxa, não existe uma regra. Algumas corretoras não cobram a taxa de administração, e os investidores devem buscar essas corretoras, desde que essas ofereçam um bom serviço. Entretanto, outras corretoras cobram distintas taxas, entre 0,10% e 0,50% ao ano.

 

É importante lembrar:

– o Tesouro Direto é uma ferramenta de desintermediação financeira.

– Limite de compras mensais de R$ 1 milhão por CPF

– Ficar atento às taxas que são cobradas

– A Tributação para Investimentos no Tesouro Direto segue a tributação normal dos títulos de renda fixa, ou seja, se o investidor deixar os seus recursos investidos por mais de 2 anos, ele vai pagar 15% de Imposto de Renda por investimento; se o prazo for entre 1 ano e 2 anos, ele pagará 17,5%; entre 6 meses e 1 ano, 20%. E para menos de 6 meses de investimento, ele vai pagar 22,5% em cima dos rendimentos.

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